quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Diário de um Fretado


Lembra da musiquinha do caminhão de gás que você ouve uma vez e não consegue mais se concentrar naquilo que você está fazendo e fica martelando na sua cabeça? Então, hoje, teve um cara que é sério, o ronco dele era maior que o barulho do motor do ônibus. Parecia que o cara tava passando mal, fora as paradas de respiração (apnéias) que dá uma mal-estar do caramba nos ouvidos da gente.


Pior que muitas vezes o cara nem se toca que faz isso no ônibus. Apesar de irritar um pouco, até sou compreensivo nestas situações. São coisas que a gente às vezes não tem como controlar. Afinal de contas, estamos dormindo e tenho certeza que por mais que a pessoa ronque, ela não o deseja fazê-lo. Ainda mais se for um cara que está sentado ao lado de uma mulher (bonita de preferência) e isso acontece frequentemente, pode ser a Lei de Murphy em ação.

O que será que a gente pode fazer nestas horas? Colocar o fone no ouvido é o mínimo para não dizer que dar um tapa na cabeça do cara para ele se tocar seja o mais humanamente viável. É preciso ter paciência, nunca saberemos quando seremos os caras que estarão roncando ou os que querem dar um tapa.

Em se falando de barulhos que incomodam, e as que falam ao celular? Oras, se estamos falando de pessoas que estão em trajeto casa/escritório/casa, é compreensível que uma vez ou outra você seja acionado ou que o chefe te procure, ou qeu alguém te ligue para tirar uma dúvida ou pedir uma instrução. Até aí é compreensível, mesmo porque não dá pra resolver muita coisa com o ônibus em movimento, nem é muito aconselhável discutir planos da empresa em ambientes assim.

Agora se a pessoa fica falando idiotices como: o que meu amorzinho vai fazer hoje? Você fez sua lição de casa? Nossa, o sapato daquela exibida era horrível. Cara, vocÊ viu aquela gostosona da Fulana? etc etc etc... aí não dá ... porque não espera chegar em casa para fazer isso? É preciso compartilhar estas informações "relevantes" com quem apenas quer chegar em casa/escritório?

Já vi uma vez uma menina que conversou por pelo menos uma hora de meia no celular (que é o tempo de trajeto daquele dia) só falando besteira, da vida dos outros, fofocando, dizendo absurdos. Mas a princesa nem se tocou que estava dentro de um ônibus cheio de gente que não tava nem aí pra convesa dela. Pior, muitas vezes estas pessoas nem usam um fone para converar mais baixo, vai direto no celular mesmo, com barulho do ambiente e tudo. Mas de uma coisa eu posso dizer:

o celular dela tinha uma bateria muito boa, preciso descobrir de qual operadora que é também, porque falar tanto assim sem cair o sinal é porque a empresa é muito boa e o aparelho também. Que coisa !

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